Segunda-feira, 9h30, no sítio do costume. Chorei e barafustei durante uns minutos porque, depois de um fim-de-semana em cheio com tanta companhia, custou-me muito voltar ao trabalho. Enfim, vida de recém implantado!
Fui também à sala da programação. Acho que me mudaram umas coisas na cabeça, pois os burburinhos tilintantes fizeram um zunido maior…
À tarde, levei a minha tia ao Jardim Botânico, onde fizemos um piquenique.
Na terça, já não me custou tanto ir pá sala da terapia. Adorei! Tanto que, quando a minha mãe lá me deixou, não lhe pedi logo o colo. Deixei-a ir sossegada e fiquei atento às Danielas, a quem distribuí muitos sorrisos.
À tarde, levei a minha tia ao Jardim da Sereia, onde lanchámos.
Na quarta-feira, apercebi-me que a Yara não veio. Parece-me que foi “descansar” para casa umas duas semanas, porque não estava a conseguir habituar-se à sala dela… chorava muito, sempre! Tadinha…
A mim, não sei se foi por não ouvi-la chorar, deu-me uma pancada de sono que quase adormecia em cima do xilofone! Até vim mais cedo para casa e tudo! Credo, não sei o que me deu! Cheguei ao carro, adormeci logo. Mas isso já é o costume!
À tarde, levaram-me a um lugar que nunca tinha ido: à Ponte Pedonal Pedro e Inês. Muito bonito, aquilo! E com bolas de sabão à mistura, foi um espetáculo!
Na quinta, andei com umas brincadeiras “estranhas” na Terapia. Agarravam na minha mão, punham lá uma peça de Lego, e levavam-me a mão ao ouvido. Logo a seguir chocalhavam um brinquedo à minha frente. Fizeram-me isto cinco vezes seguidas… por várias vezes! Ainda estou para perceber o que significa aquilo… Quer parecer-me que não vão desistir daquela brincadeira enquanto eu não perceber…